sábado, 30 de agosto de 2008

o medo do amor



O medo do Amor



Medo de amar?
Parece absurdo, com tantos outros medos que temos que enfrentar: medo da violência, medo da inadimplência, e a não menos temida solidão, que é o que nos faz buscar relacionamentos.
Mas absurdo ou não, o medo de amar se instala entre as nossas vértebras e a gente sabe por quê.
O amor, tão nobre, tão denso, tão intenso, acaba.
Rasga a gente por dentro, faz um corte profundo que vai do peito até a virilha, o amor se encerra bruscamente porque de repente uma terceira pessoa surgiu ou simplesmente porque não há mais interesse ou atração, sei lá, vá saber o que interrompe um sentimento, é mistério indecifrável.
Mas o amor termina, mal-agradecido, termina, e termina só de um lado, nunca se encerra em dois corações ao mesmo tempo, desacelera um antes do outro, e vai um pouco de dor pra cada canto.
Dói em quem tomou a iniciativa de romper, porque romper não é fácil, quebrar rotinas é sempre traumático.
Além do amor existe a amizade que permanece e a presença com que se acostuma, romper um amor não é bobagem, é fato de grande responsabilidade, é uma ferida que se abre no corpo do outro, no afeto do outro, e em si próprio, ainda que com menos gravidade.
E ter o amor rejeitado, nem se fala, é fratura exposta, definhamos em público, encolhemos a alma, quase desejamos uma violência qualquer vinda da rua para esquecermos dessa violência vinda do tempo gasto e vivido, esse assalto em que nos roubaram tudo, o amor e o que vem com ele, confiança e estabilidade.
Sem o amor, nada resta, a crença se desfaz, o romantismo perde o sentido, músicas idiotas nos fazem chorar dentro do carro.
Passa a dor do amor, vem a trégua, o coração limpo de novo, os olhos novamente secos, a boca vazia.
Nada de bom está acontecendo, mas também nada de ruim.
Um novo amor? Nem pensar. Medo, respondemos.
Que corajosos somos nós, que apesar de um medo tão justificado, amamos outra vez e todas as vezes que o amor nos chama, fingindo um pouco de resistência mas sabendo que para sempre é impossível recusá-lo.

Martha Medeiros

Você é bom em tomar decisões?

Você é bom em 'TOMAR DECISÕES'?

Um grupo de crianças brinca próximo a duas vias férreas. Uma das vias ainda está em uso e a outra está desativada. Apenas uma criança brinca na via desativada, enquanto que as outras, na via em operação. O trem está vindo e você está exatamente sobre aquele aparelho que pode mudar o trem de uma linha para outra. Você pode fazer o trem mudar seu curso para a pista desativada e salvar a vida da maioria das crianças.
Entretanto, isto significa que a solitária criança que brinca na via desativada será sacrificada. Você deixaria o trem seguir seu caminho? O que você faria? Discuta e anote a decisão e porquê?

RESPOSTA:
A maioria das pessoas escolherão desviar o trem e sacrificar só uma criança.
Você pode ter pensado da mesma forma, eu acho.
Exatamente, salvar a vida da maioria das crianças à custa de uma só criança é a decisão mais racional que a maioria das pessoas tomariam, moralmente e emotivamente. Mas, você pensou que a criança que escolheu brincar na via desativada foi a única que tomou a decisão correta de brincar num lugar seguro?
Não obstante, ela tem que ser sacrificada por causa de seus amigos ignorantes que escolheram brincar onde estava o perigo.
Este tipo de dilema acontece ao nosso redor todos os dias. No escritório, na comunidade, na política...
E especialmente numa sociedade democrática, a minoria freqüentemente é sacrificada pelo interesse da maioria, não importa quão tola ou ignorante a maioria seja e nem a visão de futuro e o conhecimento da minoria.
Além do mais, se a via tinha sido desativada, provavelmente não era segura. Se você desviou o trem para a outra via, colocou em risco a vida de todos os passageiros.
E em sua tentativa de salvar algumas crianças sacrificando apenas uma, você pode acabar sacrificando centenas de pessoas.
Se estamos com nossas vidas cheias de fortes decisões que precisam ser tomadas, nós não podemos esquecer que decisões apressadas nem sempre levam ao lugar certo. Lembre-se de que o que é correto nem sempre é popular... e o que é popular nem sempre é correto.
E que todo o mundo comete erros; foi por isso que inventaram a borracha e o apagador.
'De tanto ver as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra; de tanto ver crescer a injustiça; de tanto ver agigantarem-se os poderes na mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter a vergonha de ser honesto'

Rui Barbosa

sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Ansiedade Social

Ansiedade Social

Descubra se você sobre desse transtorno

A maior parte das pessoas não sabe, mas a Ansiedade ou Fobia Social pode acontecer na adolescência e, se não tratada, pode ser carregada para a vida adulta. E virar adulto já é complicado o suficiente sem fobia nenhuma, né?
Então vamos ver direitinho como a doença funciona e mandá-la pra bem longe!Essa doença é como o medo, só que numa escala beeem maior, que chega a paralisar quem o sente, beirando o pânico. Algumas pessoas deixam de lado grandes oportunidades e até param de ir à escola, trabalhar, namorar e até mesmo sair com os amigos.
É normal que aconteçam alterações de humor, comportamentais, cognitivas e corporais, como transpiração excessiva, tontura, desconforto estomacal, vertigem e irregularidades intestinais.A professora e psicóloga Maria Cristina Dotto, do Instituto de Neurociência e Comportamento de São Paulo diz que "é possível observar a partir do nono mês de vida o medo presente em crianças quando se refere a estranhos. Este medo desaparece naturalmente com o crescimento", se isso não acontece, pode ser que a doença esteja agindo.

Isolamento

O medo do ridículo e das críticas é um grande impacto da Fobia Social, fazendo você dar um jeitinho pra escapar de situações como trabalhos em grupo e atividades que o deixem exposto, como apresentações em frente à classe ou tirar as dúvidas sobre a matéria.
Quem tem a doença começa a ser visto como “estranho”, por causa de suas atitudes e dificuldade de socialização; o que prejudica a auto-estima, pois o adolescente se sente incapaz, incompetente e muitas vezes rejeitado por pessoas da mesma faixa etária."
Se for tratado no início do problema, podemos evitar grandes sofrimentos que muitas vezes são arrastados para fase adulta e até por toda a vida do paciente. Sofrer dessa fobia impede o indivíduo de vivenciar situações prazerosas e importantes da vida do ser humano como o contato com o outro, a aceitação social e a afirmação como indivíduo", finaliza Maria Cristina.

Na escola

Pesquisa feita com 116 adolescentes, sendo 49 meninos e 67 meninas, 8,1% e 7,4%, respectivamente, apresentaram Ansiedade Social. Essa ansiedade aparece, normalmente, no intervalo de 12 a 15 anos. Um dado importante é que 88,9% dos adolescentes com sintomas de Fobia Social, reprovaram pelo menos um ano na escola.

fonte: http://jovem.ig.com.br/igirl/noticia/2008/06/27/ansiedade_social_1397429.html

Procura-se um amigo


Procura-se um amigo


No mural de avisos da empresa, alguém colocou um papel escrito em letras grandes, que dizia: "Procura-se um amigo.

Não precisa ser homem, basta ser humano, ter sentimento, ter coração. Precisa saber falar e saber calar no momento certo; sobretudo, saber ouvir.

Deve gostar de poesia, da madrugada, de pássaros, do sol, da lua, do canto dos ventos e do murmúrio das brisas.

Deve sentir amor, um grande amor por alguém, ou sentir falta de não tê-lo.
Deve amar o próximo e respeitar a dor alheia. Deve guardar segredo sem sacrifício.
Não precisa ser puro, nem totalmente impuro, porém, não deve ser vulgar.
Deve ter um ideal e sentir medo de perdê-lo; se não for assim, deve perceber o grande vazio que isso deixa. Precisa ter qualidades humanas; sua principal meta deve ser a de ser amigo; deve sentir piedade pelas pessoas tristes e compreender a solidão.
Que ele goste de crianças e lastime as que não puderam nascer e as que não puderam viver. Que goste dos mesmos gostos; que se emocione quando chamado de amigo; que saiba conversar sobre coisas simples e de recordações da infância.
Precisa-se de um amigo para se contar o que se viu de belo e triste durante o dia, das realizações, dos sonhos e da realidade.
Deve gostar de ruas desertas, de poças d’água, de beira de estrada, do cheiro da chuva e de se deitar no capim orvalhado.
Precisa-se de um amigo que diga que a vida vale a pena, não porque é bela, mas porque já se tem um amigo. Precisa-se de um amigo para não se chorar, para não se viver debruçado no passado.
Precisa-se de um amigo que nos bata no ombro, sorrindo ou chorando, mas que nos chame de amigo. Precisa-se de um amigo que creia em nós.
Precisa-se de um amigo para se ter consciência de que ainda se vive." Há, no mundo moderno, muita falta de amizade. O egoísmo afasta as pessoas e as isola.
Contudo, não se pode viver sem amigos. Eles são a aragem branda no deserto das dificuldades.
São eles que nos oferecem o coração que compreende e perdoa, nas horas mais amargas da vida.
Sustentam-nos na fraqueza e nos libertam nos momentos de dor.
Quando a discórdia nos atinge, são eles que estendem os recursos da amizade leal, confortando-nos a alma.
Discretos, os amigos se apagam para que brilhem aqueles a quem se afeiçoam.
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A amizade é o sentimento que imanta as almas umas às outras, gerando alegria e bem-estar
É suave expressão do ser humano que necessita intercambiar as forças da emoção.
Portadora de paz e alegria, a amizade é presença fundamental nos amores de profundidade.
Quando a desilusão apaga o fogo dos desejos nos grandes romances, os laços da união não se rompem, se existe amizade.
E, quando os impulsos sexuais do amor passam, a amizade fica, porque as suas raízes se encontram firmadas no afeto seguro, nas terras da alma.

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

A Opção Ideal


A Opção Ideal


Narra uma lenda que um príncipe poderoso caiu em mãos inimigas que decidiram tirar-lhe a vida, condenando-o à forca.

Dada sua linhagem nobre, o rei dos inimigos lhe propôs um acordo. Se ele conseguisse decifrar um certo enigma, sua vida seria poupada.

Para isso, concedeu-lhe a liberdade de procurar a resposta por três dias.

Com a pergunta lhe fervendo na cabeça, o príncipe começou a buscar entre os habitantes do lugar quem o pudesse ajudar a encontrar a solução.

A pergunta era: o que mais deseja uma mulher?

Ao final do terceiro dia, já desanimado e antevendo sua morte na forca, o príncipe encontrou uma mulher muito feia.

Na boca, somente dois dentes. Os cabelos desgrenhados. As vestes sujas. Era chamada por todos, pelo seu aspecto horrível, de bruxa.

Ela disse que tinha a resposta. Mas exigia que, tendo salva a vida, ele voltasse e casasse com ela. Não desejando morrer, ele consentiu e ela lhe disse: "o que mais deseja uma mulher é ter soberania sobre a sua vida."

Com a resposta, o príncipe teve poupada a sua vida e voltou para casar com a bruxa. Não queria, mas tinha prometido.

Triste destino o meu, pensava. Casar com uma bruxa.

Entristecido, na noite de núpcias, sentou-se na cama aguardando a noiva de horrível aspecto. Qual não foi sua surpresa quando ela se apresentou belíssima, num vestido branco, com cabelos louros, olhos azuis brilhantes e um sorriso perfeito.

Como pode?, Perguntou o príncipe. É que esqueci de lhe falar que durante o dia eu sou bruxa e à noite viro uma linda mulher.

Agora, você pode escolher: quer que eu seja bruxa de dia ou de noite?

Ele olhou para aquela figura maravilhosa e disse: deixo que você escolha se quer ser bruxa à noite e donzela durante o dia ou o contrário.

A noite foi extraordinária. No dia seguinte, ao raiar do sol, o príncipe abriu os olhos e surpreso, viu deitada ao seu lado, a jovem maravilhosa da noite anterior.

Como?, Falou ele, você não disse que durante o dia virava bruxa? Meu amor, falou ela, como você deixou que eu decidisse sobre o que quisesse ser e quando quisesse, eu decidi ser donzela de dia e de noite.

Lembra que eu lhe falei que o que mais deseja uma mulher é a soberania sobre a sua vida, poder decidir sobre sua própria vida?
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No mundo existem pessoas assim.
Fora do lar, no contato com as pessoas são excelentes.
Gentis, atenciosas, ponderadas.
Basta que adentrem o lar para se tornarem déspotas.
Gritam, exigem, magoam.
Acreditam que o seu lar é seu reino e ali tudo podem fazer, sem limites.
Também existem as criaturas que no campo profissional, no trato social são ríspidas, grosseiras, exigentes em demasia. E, no entanto, com a esposa, os filhos são dóceis, educados, prestativos.
O que ser, como ser e quando ser é decisão individual.
Mas quando optarmos por sermos bons o dia todo, em todo lugar, com todas as pessoas, o mundo se tornará um lugar muito melhor para viver amar e ser feliz.




fonte: www.reflexao.com.br

sábado, 16 de agosto de 2008

Amor não é se envolver com a pessoa perfeita,aquela dos nossos sonhos.
Não existem príncipes nem princesas.
Encare a outra pessoa de forma sincera e real, exaltando suas qualidades, mas sabendo também de seus defeitos.
O amor só é lindo, quando encontramos alguém que nos transforme no melhor que podemos ser.


Mário Quintana

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

"Sou o que quero ser, porque possuo apenas uma vida e nela só tenho uma chance de fazer o que quero.Tenho felicidade o bastante para fazê-la doce, dificuldades para fazê-la forte,Tristeza para fazê-la humana e esperança suficiente para fazê-la feliz.
As pessoas mais felizes não tem as melhores coisas,elas sabem fazer o melhor das oportunidades que aparecem em seus caminhos."

Clarisse Lispector

por hoje é só!
beijos!

sábado, 9 de agosto de 2008

Música


D'Black - 1 minuto


Por onde quer que eu vá vou te levar pra sempre..
A culpa não foi sua
Os caminhos não são tão simples mas eu vou seguir
Viajem e pensamento numa estrada de ilusões que eu procuro dentro do meu coração
Toda vez que eu fecho os olhos é pra te encontrar a distancia entre nós não pode separar o que sinto por você não vai passar
Um minuto é muito pouco pra poder falar a distancia entre nos não pode separar, no final eu sei que vai voltar.
Por onde quer que eu vá vou te levar pra sempre a vida continua os caminhos não são tão simples temos que seguir viajem e pensamento uma estrada de ilusões que eu procuro dentro do meu coração
No meu coração a onde quer que eu vá sempre levarei o teu sorriso em meu olhar

Deifinições


Definições


Saudade é quando o momento tenta fugir da lembrança para acontecer de novo e não consegue.
Lembrança é quando, mesmo sem autorização, seu pensamento reapresenta um capítulo.
Angústia é um nó muito apertado bem no meio do sossego.
Preocupação é uma cola que não deixa o que ainda não aconteceu sair de seu pensamento.
Indecisão é quando você sabe muito bem o que quer mas acha que devia querer outra coisa.
Certeza é quando a idéia cansa de procurar e pára
Intuição é quando seu coração dá um pulinho no futuro e volta rápido.
Pressentimento é quando passa em você o trailer de um filme que pode ser que nem exista. Vergonha é um pano preto que você quer pra se cobrir naquela hora.
Ansiedade é quando sempre faltam muitos minutos para o que quer que seja.
Interesse é um ponto de exclamação ou de interrogação no final do sentimento.
Sentimento é a língua que o coração usa quando precisa mandar algum recado.
Raiva é quando o cachorro que mora em você mostra os dentes.
Tristeza é uma mão gigante que aperta seu coração.
Felicidade é um agora que não tem pressa nenhuma.
é quando você não faz questão de você e se empresta pros outros.
Culpa é quando você cisma que podia ter feito diferente mas, geralmente, não podia.
Lucidez é um acesso de loucura ao contrário.
Razão é quando o cuidado aproveita que a emoção está dormindo e assume o mandato. Vontade é um desejo que cisma que você é a casa dele.
Paixão é quando apesar da palavra ¨perigo¨ o desejo chega e entra.
Amor é quando a paixão não tem outro compromisso marcado. Não... Amor é um exagero... também não.Um dilúvio, um mundaréu, uma insanidade, um destempero, um despropósito, um descontrole, uma necessidade, um desapego?
Talvez porque não tenha sentido, talvez porque não tenha explicação, Esse negócio de amor, não sei explicar.


Mario Prata

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

Eu te amo não diz tudo!



EU TE AMO NÃO DIZ TUDO!



"O cara diz que te ama, então tá! Ele te ama.Assunto encerrado.
Você sabe que é amado porque lhe disseram isso, as três palavrinhas mágicas.
Mas saber-se amado é uma coisa, sentir-se amado é outra, uma diferençade quilômetros.
A demonstração de amor requer mais do que beijos, sexo e palavras.
Sentir-se amado é sentir que a pessoa tem interesse real na sua vida,que zela pela sua felicidade, que se preocupa quando as coisas não estãodando certo, que coloca-se a postos para ouvir suas dúvidas e que dáuma sacudida em você quando for preciso.
Ser amado é ver que ele(a) lembra de coisas que você contou dois anos atrás, e vê-lo(a) tentar reconciliar você com seu pai, é ver como ele(a)fica triste quando você está triste, e como sorri com delicadeza quandodiz que você está fazendo uma tempestade em copo d'água.
Sentem-se amados aqueles que perdoam um ao outro e que não transformama mágoa em munição na hora da discussão.
Sente-se amado aquele que se sente aceito, que se sente inteiro.
Sente-se amado aquele que tem sua solidão respeitada, aquele que sabeque tudo pode ser dito e compreendido.
Sente-se amado quem se sente seguro para ser exatamente como é, seminventar um personagem para a relação, pois personagem nenhum se sustentamuito tempo.
Sente-se amado quem não ofega, mas suspira;quem não levanta a voz, mas fala;quem não concorda, mas escuta. "
Arnaldo Jabor


ps: Obrigada pelos comentários!!

domingo, 3 de agosto de 2008

O contrário do Amor

O contrário do Amor


O contrário de bonito é feio, de rico é pobre, de preto é branco, isso se aprende antes de entrar na escola.
Se você fizer uma enquete entre as crianças, ouvirá também que o contrário do amor é o ódio. Elas estão erradas. Faça uma enquete entre adultos e descubra a resposta certa: o contrário do amor não é o ódio, é a indiferença.
O que seria preferível, que a pessoa que você ama passasse a lhe odiar, ou que lhe fosse totalmente indiferente? Que perdesse o sono imaginando maneiras de fazer você se dar mal ou que dormisse feito um anjo a noite inteira, esquecido por completo da sua existência? O ódio é também uma maneira de se estar com alguém. Já a indiferença não aceita declarações ou reclamações: seu nome não consta mais do cadastro.
Para odiar alguém, precisamos reconhecer que esse alguém existe e que nos provoca sensações, por piores que sejam. Para odiar alguém, precisamos de um coração, ainda que frio, e raciocínio, ainda que doente. Para odiar alguém gastamos energia, neurônios e tempo. Odiar nos dá fios brancos no cabelo, rugas pela face e angústia no peito. Para odiar, necessitamos do objeto do ódio, necessitamos dele nem que seja para dedicar-lhe nosso rancor, nossa ira, nossa pouca sabedoria para entendê-lo e pouco humor para aturá-lo. O ódio, se tivesse uma cor, seria vermelho, tal qual a cor do amor.
Já para sermos indiferentes a alguém, precisamos do quê? De coisa alguma. A pessoa em questão pode saltar de bung-jump, assistir aula de fraque, ganhar um Oscar ou uma prisão perpétua, estamos nem aí. Não julgamos seus atos, não observamos seus modos, não testemunhamos sua existência. Ela não nos exige olhos, boca, coração, cérebro: nosso corpo ignora sua presença, e muito menos se dá conta de sua ausência. Não temos o número do telefone das pessoas para quem não ligamos. A indiferença, se tivesse uma cor, seria cor da água, cor do ar, cor de nada.
Uma criança nunca experimentou essa sensação: ou ela é muito amada, ou criticada pelo que apronta. Uma criança está sempre em uma das pontas da gangorra, adoração ou queixas, mas nunca é ignorada. Só bem mais tarde, quando necessitar de uma atenção que não seja materna ou paterna, é que descobrirá que o amor e o ódio habitam o mesmo universo, enquanto que a indiferença é um exílio no deserto.


Desconheço Autor

Esse texto, que eu achei muito interessante, eu achei no perfil de uma amiga no orkut, e resolvi postar aqui! espero que gostem!


sábado, 2 de agosto de 2008

Seja um idiota!

Mensagem do dia!

Seja um idiota

A idiotice é vital para a felicidade.Gente chata essa que quer ser séria, profunda e visceral sempre. Putz! A vida já é um caos, por que fazermos dela, ainda por cima, um tratado? Deixe a seriedade para as horas em que ela é inevitável: mortes, separações, dores e afins. No dia-a-dia, pelo amor de Deus, seja idiota! Ria dos próprios defeitos. E de quem acha defeitos em você. Milhares de casamentos acabaram-se não pela falta de amor, dinheiro, sexo, sincronia, mas pela ausência de idiotice. Trate seu amor como seu melhor amigo, e pronto. Quem disse que é bom dividirmos a vida com alguém que tem conselho pra tudo, soluções sensatas, mas não consegue rir quando tropeça? hahahahahahahahaha!... Alguém que sabe resolver uma crise familiar, mas não tem a menor idéia de como preencher as horas livres de um fim de semana? Quanto tempo faz que você não vai ao cinema? É bem comum gente que fica perdida quando se acabam os problemas. E daí, o que elas farão se já não têm por que se desesperar? Desaprenderam a brincar. Eu não quero alguém assim comigo. Você quer? Espero que não. Tudo que é mais difícil é mais gostoso, mas... a realidade já é dura; piora se for densa. Dura, densa, e bem ruim. Brincar é legal. Entendeu? Esqueça o que te falaram sobre ser adulto, tudo aquilo de não brincar com comida, não falar besteira, não ser imaturo, não chorar, não andar descalço, não tomar chuva. Pule corda! Adultos podem (e devem) contar piadas, passear no parque, rir alto e lamber a tampa do iogurte. Ser adulto não é perder os prazeres da vida - e esse é o único "não" realmente aceitável. Teste a teoria. Uma semaninha, para começar. Veja e sinta as coisas como se elas fossem o que realmente são: passageiras. Acorde de manhã e decida entre duas coisas: ficar de mau humor e transmitir isso adiante ou sorrir... Bom mesmo é ter problema na cabeça, sorriso na boca e paz no coração! Aliás, entregue os problemas nas mãos de Deus e que tal um cafezinho gostoso agora? "A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios... Por isso, cante, ria, dance, chore e viva intensamente cada momento de sua vida, antes que a cortina se feche e a peça termine sem aplausos..."
Arnaldo Jabor

PS: Eu te amo



Livro ou filme


O livro - CECELIA AHERN


"Holly e Gerry desejavam ficar juntos pelo resto de suas vidas, mas um tumor cerebral levou Gerry, aos 30 anos. Sentindo-se perdida e solitária, Holly finalmente encontra uma motivação p/ continuar vivendo qdo recebe um pacote, que havia sido enviado por seu marido antes de morrer, intitulado: 'A Lista'. No pacote, várias cartas c/ instruções de como ela poderá sobreviver sem a presença dele, todas acompanhadas de um "P.S.: Eu Te Amo". Uma história de amor fascinante."

O filme:

Holly Kennedy (Hillary Swank) é uma jovem bonita, feliz e realizada. Casou-se com o homem de sua vida, o divertido e apaixonado Gerry (Gerard Butler). Mas ele fica doente e morre, deixando Holly em estado de choque. Antes de falecer, Gerry deixa para a esposa uma série de cartas. Mensagens que surgem de forma surpreendente, sempre assinadas da mesma forma: "P.S. I Love You". A mãe de Holly (Kathy Bates) e as melhores amigas dela, Sharon (Gina Gershom) e Denise (Lisa Kundrow), estão preocupadas porque as cartas mantêm a jovem presa ao passado. Mas o fato é que as cartas estão ajudando a aliviar sua dor e a guiá-la a uma nova vida.



Pra mim com certeza o livro é melhor, e fiquei um tanto quanto decepcionada no filme, pois algumas coisas são bem diferentes! Mas mesmo assim a história é linda!
Quem ainda não leu, leia, pois vale muito a pena! Uma história de amor linda!!